segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Intro

Eu adoro blogs! Adoro tanto que não sei como demorei tanto tempo sem um! É, eu já tive um. Já tive alguns. Agora tenho esse. Até quando terei esse, já não sei.
Tenho necessidade de colocar meus pensamentos pra fora da cabeça. Às vezes, algumas coisas acontecem e eu quero tanto falar sobre elas, escrevo um livro na minha mente, penso que seria perfeito - no meu conceito de escrita perfeita que não é lá muito bom! - em um blog e aí, lembro que não tenho um, que vou criar um, que amanhã eu faço, que nunca faço e as ideias se perdem e... foi!
Acho que tenho dificuldade de comunicação, que as pessoas não compreendem muito bem o que eu quero falar. Isso tem piorado recentemente. Merda! Tem horas que dá vontade de gritar: "mas cara&%o! O que eu tô tentando dizer é isso, isso e isso!". Mas se eu estourar e fizer isso a cada hora que me sinto incompreendida, vou contabilizar números a menos no meu círculo social. Não que os  números importem. Nem nunca tive um número muito grande nesse círculo. Mas é que eu ainda prefiro deitar a cabeça na minha concha, fechá-la, respirar e pensar com meus botões. Quando os botões acabam ou a concha está desconfortável, aí, eu escrevo. O que não deixa de ser bom, porque até que eu termine de escrever tudo, eu já até revi os meus conceitos e mudei algumas coisas do que eu queria falar. E aí que o nome desse blog cabe perfeitamente em mim. O que é bom agora, já não é em pouco tempo. O que é certo agora, abominarei em alguns dias. O que eu disser agora, eu até vou assumir que disse amanhã, mas poderei "redizer". Eu sou um paradoxo! Eu sou perfeitamente errada. Eu sou várias de mim mesma em mim. E todos os "EUs" têm aspectos muito confrontantes. Eu sou uma avalanche de mudança todos os dias. Eu sou muito igual ontem a cada minuto. Eu sou tudo o que eu era há dois anos atrás quando escrevia no meu antigo blog (que tem um nome que se parece tanto ainda comigo que eu gostaria de voltar a escrever nele). No entanto, eu não sou mais nada daquilo (fez-se necessário um blog novo!). Há uma dualidade em mim. Gritante! Ao menos, aos meus ouvidos.
Eu sou um caos. Eu sou brisa suave no pôr-do-sol.
Eu sou frágil. Eu sou badulaque. Eu sou paradoxo.