sexta-feira, 6 de maio de 2011

Sou mesmo exagerada!

Tenho o hábito de reagir exageradamente às coisas. Pro bem e pro mal.

Pro bem, me causa uma sensação de bem estar e de alegria tão efusiva que deve incomodar a quem está ao redor com pensamentos de "ninguém pode ser tão feliz assim".

Pro mal, meu mundo cai. Sofro. Endureço. Não consigo me mover. É como se não houvesse uma única chance de solução. Choro.

Eu sou um exagero. Sempre. E exagerada na rapidez em que caio do bem pro mal ou subo do mal pro bem. Agora está assim: caindo numa velocidade exagerada do mal pro muito ruim... E o que eu quero dizer com isso é só que eu não queria me sentir tão exageradamente sozinha, incompreendida, ignorada...

O problema é que eu exagero em não saber falar. E eu acho que as pessoas exageram em não enxergar (ou não querer enxergar, vá saber!).

Estou me tornando um exagero em saber reclamar. Mas é que ninguém entende o exagero do quanto me dói ser como sou. E ninguém jamais vai entender a quantidade exagerada em que já tentei.

Exagerdamente, paradoxal. Ou não. Por meses agora, não há um paradoxo em mim. Há uma constante. Constante exageradamente irritante.