sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Pacienciando...

"A paciência com os outros é amor. A paciência consigo próprio é a esperança. A paciência com Deus é fé."

(de alguém que não consegui ler o nome porque estava muito pequeno na imagem onde achei a frase. Mas cabe muito bem nesse minuto, aqui e agora)

quinta-feira, 29 de agosto de 2013



O que escrevi - e com muita esforço, li! - na missa de sétimo dia da minha vó. É exatamente assim que eu me sinto: com muita saudade, mas em paz porque toda a dor e sofrimento dela acabaram!


"Neste momento, em nossa Igreja, é quando, em comunidade, elevamos a Deus os nossos pedidos, rogando para que Ele nos atenda no nome de Jesus.
Mas hoje, eu quero começar fazendo diferente e louvando a Deus.
Louvo a Deus que permitiu a minha avó passar 83 anos na vida terrena e ter sido um exemplo de mãe, mesmo tendo sido criada sem uma desde os 9 meses de idade, como ela tantas vezes nos contou.
Louvo a Deus porque nós, filhos, netos e bisnetos durante nossos anos de vida, tivemos o privilégio de pedir a benção a vovó e, ela, na imensidão de seu amor, pediu que Deus nos abençoasse. “Deus Te abençoe, meu filho. Deus te abençoe, minha filha.”
Louvo a Deus porque na casa da vovó sempre teve um real. E 2, 5, 10, 20, 50... E que ela sempre distribuía com tanta generosidade pra “fazer um agradinho” como ela dizia ou perguntando “dá pro lanche?” ou, simplesmente, para ajudar mesmo. Vovó caridade. Vovó doação. Vovó amor.
Louvo a Deus que manteve vovó no hospital por 70 dias, para que ela não fosse arrancada de nós mas, ao contrário, deu a quem acolheu Sua misericórdia, tempo para se preparar para o momento da separação.
Louvo a Deus porque, apesar da nossa dor, como disse a Karine, Deus deu a graça a vovó de não ter que enterrar mais nenhum filho. E nós, que cremos em Jesus Cristo e vimos como vovó se transformou desde a perda da tia Déia, há 15 anos atrás, sabemos que isso é motivo de louvor.
Louvo a Deus, porque há pouco mais de um ano atrás, vovó perdeu uma grande amiga, D. Lydia e, desde então, ela dizia que que queria morrer como sua amiga. Para quem não sabe, D. Lydia dormiu e pela manhã foi encontrada falecida. Os médicos e enfermeiros do hospital onde vovó esteve internada disseram que ela teve uma morte serena, tranquila, sem sofrimentos e, por isso, eu te agradeço, Senhor.
Louvo a Deus, porque em seu momento de maior sofrimento, vovó teve tudo o que a fazia feliz e o que sempre quis: seus filhos e netos com ela diariamente.
Louvo a Deus, na certeza, de que Ele a recebeu de braços abertos no céu e que hoje, a minha avó descansa em paz, sem nenhuma dor no “jueio”, como ela dizia, sem nenhum sofrimento... Descanse em paz, minha vó e olhe por nós!
Através da Ana Paula, louvo a Deus por todos os vizinhos e amigos que estiveram sempre com ela e se uniram às nossas orações e a amaram.
Através da Gil, louvo pela vida de todos os sobrinhos de vovó que tanto amaram aquela que foi a última de sua geração.
Através da Tia Mara, incansável, mulher de Deus, assim como Rute, eu louvo por todos os genros e noras que fizeram o que achavam estar ao seu alcance. Tia, não à tôa, vovó te chamava de “filha”.
Através do Estevão, louvo por todos os bisnetos que estiveram com a senhora e que tiveram o privilégio que eu não tive que foi de conviver com uma bisa!
Através da Pabline e seu coração tão cheio de amor e doação, louvo pelos seus netos que estiveram presente, oraram e amaram, cada um à sua maneira.
Louvo pelo tio Bina, que doou tempo e horas de seu serviço para estar com a senhora.
Louvo pelo tio Aroldo, guerreiro incansável, que não importou o turno, o horário, quando e em que condições, esteve presente quando ninguém pode.
Louvo pelo tio Ceil, que com seus filhos, deixou sua casa por alguns dias para cuidar da vovó como ela cuidou dele.
Louvo pela vida da tia Nilza, que nos últimos quase 80 dias esteve mais em Vitória do que em Castelo e fez do hospital sua casa para que o restante da família descansasse, como ela mesmo dizia.
Louvo pela vida do tio André, tão avesso a hospitais, mas que se sustentou em pé e nos ajudou a cuidar de vovó.
Louvo pela vida da minha mãe, que na maior parte do tempo, esteve impossibilitada de estar no hospital. Mas Deus, em sua grande misericórdia, a sarou para que ela pudesse passar alguns dias com sua mãe, como passava todos os dias quando vovó estava em casa.
Louvo a Deus pela vida do tio Adilson, incansável e sempre presente, deixando de trabalhar para estar com vovó, pois como ele mesmo disse para minha mãe “se não tiver ninguém para ficar com mamãe, eu não vou deixá-la sozinha”. E foi com ele que eu presenciei a maior prova do amor imensurável de uma mãe por seus filhos, quando eu estava com vovó em um de seus dias agitados, em que ela não parava, se recusava a comer e não parou um segundo a ponto das enfermeiras ficarem com dó de mim... Quando tio Adilson chegou para trocar de turno comigo, imediatamente o rosto da vovó ficou sereno e ela se acalmou. E no dia seguinte, ele me mostrou uma foto do prato de comida dela quase vazio, porque com ele, ela tinha comido...
Louvo a Deus pela vida do tio Agostinho, que durante esse tempo – aliás, há mais de 15 anos! - cuida do vovô para nós como ninguém mais é capaz de cuidar. Obrigada, tio! O senhor é uma benção nas nossas vidas.
Louvo a Deus pela vida do meu avô. Quando vovó morreu, a maior preocupação da família era o senhor, mas, vô, que exemplo o senhor é para nós! Quando todos nós nos preocupávamos como faríamos para cuidar do senhor, foi o senhor quem nos deu colo e acalentou a gente! E foi o senhor, que nos deu o maior exemplo de força e fé – aquela mesma força e fé que vovó carregou durante toda sua vida – quando o senhor disse que “se Deus quis assim, que assim seja”. E o senhor prometeu a vovó que cuidaria de tudo e de todos se seus filhos estivessem juntos com o senhor. Então, fica forte, Toninho. Aguenta firme aí, porque nós todos estamos juntos com o senhor e o senhor tem uma família inteira de chorões para tomar conta.
E, mais do que tudo, eu louvo a Deus pela imensidão do amor, da generosidade, da caridade, da preocupação, do querer bem de minha vó para com todos. Não há quem, algum dia, tenha precisado da senhora que a senhora tenha se negado a ajudar. O seu legado é de um valor inestimável. O seu amor é um exemplo. Vó, obrigada por tanto amor!
Eu te louvo, Senhor, por tudo. Mas também quero te pedir! 
Envia teus anjos e teu Santo Espírito para nos sustentar e acalentar o nosso coração. Que nós, amigos, sobrinhos, noras, genros, netos, bisnetos, filhos e marido possamos sentir saudades, sim. Isso será inevitável. Mas ao invés de lágrimas, nossas saudades sejam cheias de sorrisos lembrando das histórias que tantas vezes ouvimos a vovó mesmo contar.
Em especial, peço pela minha mãe e meus tios. A ideia remota de perder a minha mãe já me dilacera o coração, então, eu consigo imaginar um pouquinho o que vocês estão passando. Então, minha prece maior é que, com a intercessão de vovó, o Senhor venha em socorro de minha mãe e meus tios, dando de volta a eles alegrias em suas rotinas diárias, sarando toda dor, levandos-os à águas tranquilas e refrigerando suas almas. Restitui, Senhor.
Recebe, Senhor, essa prece e as preces que estão em nossos corações. Por Jesus Cristo, Teu filho na unidade do Espírito Santo. Amém."

De 18 de Agosto de 2012 a 18 de Agosto de 2013

Em 18 de Agosto de 2012, apesar de ter tido uma noite anterior linda, eu acordei triste. Fui trabalhar e meu melhor amigo estava bem preocupado comigo. E eu não sabia o que responder a ele sobre o meu estado.

Era sábado. No domingo, a gente havia combinado um churrasco. Tinha jogo do Vasco x Flamengo e ele já havia combinado, também, sem eu saber, de me zoar muito na segunda-feira, com um outro amigo do trabalho já prevendo a derrota do meu time. Mas o churrasco foi cancelado. Ele decidiu que precisava ir para sua terra natal e “Mari, você sabe que eu tenho que ir, né?”, me deixou sem ter como argumentar, embora ele tivesse dito e repetido na sexta-feira inteira que se eu não quisesse que ele fosse, ele não iria. Jamais faria isso...

Ao final do sábado de trabalho, nos despedimos com um abraço e, eu, com uma dor enorme no peito. Coisa que não costumo fazer, fiz aquele dia: cheguei do serviço, almocei, tomei um banho e dormir. A tarde inteira, o início da noite dormindo. Acordei somente para ir ao aniversário de uma amiga. Acho que foi providência divina. Se estivesse acordada, ficaria na internet e saberia da notícia da pior maneira. Dormindo, pude receber a notícia, olho-no-olho, da minha irmã. O meu melhor amigo havia sofrido um acidente e tinha partido pro céu. Eu só sabia gritar e chorar. E durante muitos dias depois disso e, até hoje, eu só sei chorar.

3 dias depois, eu fiz uma tatuagem em homenagem a ele. Uma estrela cadente com a letra inicial do seu nome. Propício. Ele foi mesmo assim: rápido, apaixonante e impactante como uma estrela cadente.

2 dias depois da tatuagem, conheci Mimoso inteira como ele me prometera várias vezes que faríamos juntos. E fizemos. Só que ele não estava andando do meu lado. Eu só o acompanhava naquele cortejo triste... Promessas foram feitas por mim a ele que, agora, de perto das estrelas onde mora, cuida de mim.

1 semana depois do acontecido, eu não sabia como ainda podia trabalhar naquele mesmo lugar que nós dividimos por algum tempo. Fosse trabalhando, fosse conversando, fosse fazendo planos, fosse trocando confidências.

Eu parei de existir. Era de casa pro trabalho, do trabalho pra casa. Finais de semana, procurando me distrair com alguma coisa. Dentro de casa.

Resolvi abrir uma empresa que há muito tempo queria com minha irmã. Eu e minha mania de ser metida a chef de cozinha... Mas, por conta do meu trabalho, não conseguia disponibilizar muito tempo para a empresa que ficou mais nas mãos dela do que tudo.

Pouco mais de 3 meses depois, conheci uma pessoa que me trouxe de volta à vida. Me fez ter, de novo, vontade de viver, de sair, de me divertir, de ser feliz. Me apaixonei. Mas eu estava com medo e deixei rolar. Nos tornamos grandes amigos e a vida seguiu.

Pouco tempo depois, me vi sem ele. Lutei, briguei, corri. (de maneira completamente errada) Tive ele. Pouco tempo depois, sem ele. Sofri, chorei, doeu. Me aproximei de Deus e a vida continuou.

Um dia, a família do meu pai ligou dizendo que minha tia que, até então, não tinha nenhum problema, havia sido internada e estava em estado grave. No dia seguinte, ela entrou em coma induzido. No terceiro dia, entrou em coma mesmo. No final do dia, ela morreu.

Minha mãe estava de repouso por recomendação médica há dias e não podia ir ao enterro. Fui com meu pai e minha irmã ficou com ela. Foi dolorido. Perder alguém sempre dói muito. Mas, naquele momento, eu sentia mais pelo meu pai do que por qualquer coisa.

Na volta, chegando em casa, fomos informados que minha vó havia sido internada, após ser encontrada muito ruim em sua cama, com sintomas de AVC. Bem, o AVC nunca foi diagnositcado. Minha vó teve pneumonia, infecção urinária, desnutrição e, no dia seguinte, estava em coma na UTI.

20 dias depois, ela saiu da UTI e foi para um quarto de isolamento, onde (parte da) família se revezava em 3 turnos diferentes para ficar com ela.

Comigo, os problemas de 7 anos atrás se agravaram e eu tive que procurar ajuda médica para problemas de cunho psicológico. Me vi consultando com terapeutas, psicólogos, assistentes sociais, psicanalistas... E, enfim, tomando 4 remédios. 2 desses, tarja preta.

Re-encontrei amores do passado. Um está noivo e continua sendo um dos caras mais bacanas que já conheci. Outro, o que mais me decepcionou na vida e a quem eu demorei 8 anos pra re-encontrar, não causou a esse coração nenhuma palpitação. Aliás, só me causou aquela sensação de “jura, Mariana, que você chorou por conta disso?”. Outro, 6 anos de distância e ainda continua me fazendo rir e me mimando daquele jeito que só ele sabe fazer. Descobri que a vida é mesmo um moinho. E que, não importa quais caminhos você tome, a vida sempre se encarregará de trazer a você o que é pra ser seu e libertar-te do que não pertence.

Minha carteira de motorista foi suspensa por 3 meses por conta de 8 multas por excesso de velocidade em um período de 3 horas!!!

Cumpri uma das promessas feitas ao meu melhor amigo. Saí do meu trabalho (a gente planejava isso há algum tempo...). Ok, a saída foi mais por causa do meu tratamento de saúde do que por qualquer outra coisa, mas não importam os meios se o fim é o mesmo. Passei a me dedicar mais à minha empresa e entrei em dois outros projetos que me fazem feliz!

Saí da vida sedentária e entrei por time das (quase) marombeiras. Perdi muitos dos quilos que me incomodavam e continuo a perder os que ainda incomodam. Fiquei loira. Passei a me maquiar. Caiu um pouco de vaidade em mim.
Outra promessa que havia feito ao meu melhor amigo era de que no dia 18 de Agosto de 2013, um ano após sua partida, eu iria a Mimoso, assistiria a missa, colocaria uma flor em sua sepultura, daria um abraço em seus pais e voltaria pra casa. Por muitas vezes, durante todo esse tempo, eu disse que só Jesus me tiraria de Mimoso no dia 18 de Agosto de 2013.

Foi aí, que tudo – absolutamente tudo! -  começou a dar errado e no dia 17 de Agosto, avisei a mãe dele que não poderia ir. E eu chorei! De novo!

No dia 18 de Agosto de 2013, como não poderia deixar de ser, o dia amanheceu triste pra mim. Eu só pensava no Emerson. À tarde, 50 dias após ter ido para o quarto de isolamento, recebemos a notícia de minha vó tinha ido morar perto do meu melhor amigo.



Bem, foi um período de um ano bem intenso. Só teve mais coisas ruins que boas. Só isso. Mas aprendi muito. E ainda estou aprendendo muito com tudo o que aconteceu nesses 365 dias. Aprendi que não dá pra reclamar de nada, porque, muitas vezes, quando você reclama de uma coisa, você pode descobrir um dia depois, que aquilo era a melhor coisa da sua vida (sim, teve isso nesses 365 dias!). Aprendi que se você tem fé em Deus, basta um pouco de paciência e crença de que Ele está cuidando de tudo e que o melhor será feito. Aprendi que se uma prece minha não foi atendida, é porque há algo muito melhor do que o que eu pedi reservado para mim. Aprendi que o silêncio é a melhor resposta na maioria das vezes. Aprendi que pessoas que amamos muito simplesmente um dia se vão. Aprendi que enterramos os mortos, mas que, infelizmente, também enterramos pessoas vivas. Aprendi que existem amigos “pau pra toda obra” e amigos do churrasco e cerveja. Aprendi que não posso esperar das pessoas o que eu faria por elas. Somos diferentes e, pra ser sincera, sendo nada modesta, eu aprendi que não existe ninguém igual a mim e que eu sou boa pra cacete! Aprendi que eu ainda tenho muito o que aprender.

Oi, meu nome é Mariana. Tenho 30 anos e sofro de TAG – Transtorno de Ansiedade Generalizada – “com traços de depressão”, segundo minha médica. Tomo 2 remédios tarja preta, um que só é comprado com receita e outro homeopático. Um deles pra dormir. Não dormia havia mais de um ano! É um alívio dormir uma noite inteira! Ah, eu já estou tendo as minhas sessões de análise. Segundo meu psicanalista, eu preciso aprender a gerenciar minhas emoções e, aí, vai ficar tudo certo. Diz ele que as sessões de análise dão conta disso e eu, realmente, espero que sim! De 18 de Agosto de 2012 a 18 de Agosto de 2013, eu perdi muito. De 19 de Agosto de 2013 em diante, eu decidi ganhar mais do que perder. Eu escolho assim. E assim vai ser!

Esse post era só pra dizer o quanto eu odeio o dia 18 de Agosto. Meu melhor amigo e a melhor avó que alguém podia ter resolveram partir na mesma data com um ano de diferença. Enquanto chorava de saudade de um, chorei a perda do outro. Mas aí, me dei conta que, entre essas duas perdas, aconteceu um mar de coisas que poderia ter sido dividido em uns três anos e comecei a escrever um resumo disso. Sim, isso aí em cima é um resumo.

Pode não ter sido o melhor período de um ano da vida de alguém! Ainda estou meio “capengadinha”, com algumas interrogações, algumas (in)decisões... Mas uma coisa é certa: eu decido por SER FELIZ! Se eu respiro é porque eu estou VIVA. E eu devo a Deus mais dessa graça que Ele me deu do que o que eu tenho dado a Ele.

Então, Sr. 18 de Agosto, você será sempre um idiota. O seu azar é querer bater de frente com alguém mais determinada do que você. Alguém determinada a ser feliz e a ser boa pra caramba!



No paradoxo das poucas lágrimas que ainda insistem em cair, eu, com um sorriso no rosto e muito, muito determinada!

domingo, 18 de agosto de 2013

Saudade Em Forma de Foto (e de texto!)


Ontem fez um ano que a persiana da janela do meu quarto foi quebrada. E eu gosto dela exatamente do jeitinho que você deixou. Ela não está quebrada. Está perfeitinha. Olho pras correntinhas quebradas e me lembro como aconteceu e um sorriso me vêm aos lábios.
Ontem fez um ano do dia que eu lembro em detalhes. Cada palavra dita e ouvida. Cada coisa que a gente fez durante o dia no trabalho
(aquele dia foi uma loucura saudável por causa do Rhuan :)). Cada coisa que a gente fez durante à noite em casa (aquela casa que também já tinha se tornado sua com toda propriedade!).
Lembro, com detalhes, da conversa que tivemos que, hoje eu sei, foi um presente que Deus me deu pra eu poder, um ano depois (ou todos os dias), saber que nos despedimos da maneira mais bonita que poderíamos ter nos despedido.
Lembro tudo. Nos mínimos detalhes. Incluindo todas aquelas coisas que, pra sempre, ficarão só entre nós dois. Lembro como se tivessem acabado de acontecer.
Lembro com detalhes do dia que eu descobri o quanto você confiava em mim e o quanto já éramos - e nos tornaríamos ainda mais! - parceiros!
Eu lembro de você sempre. E lembro de tudo sempre. Mas é que esse findis tá foda, meu amigo! Tô enfiando a cara no trabalho pra ver se ele passa logo pra eu continuar vivendo com minha saudade, mas sem o peso e a dor que eu tô sentindo agora.
E aí, eu vou me recompor, por um dia vou deixar de tomar o meu remédio e vou lá no CT comer um chouriço e beber uma cerveja (provavelmente chorando muito!) em homenagem a todas as coisas boas que você deixou em mim. Em homenagem a todas as coisas boas que você fez por mim. Em homenagem a todas as gargalhadas que demos lá todas as sextas-feiras e que há um ano, quando eu passo em frente, eu tento virar o rosto.
Eu costumo aprender as coisas muito rapidamente, mas, um ano depois, eu ainda estou aprendendo a viver sem você.
Essa madrugada fez um ano de "Bora dormir. Desliga desse filme horrível e vamo dormir que amanhã a gente tem que tá cedo na escola!". E duas horas depois, ele ainda me encontraria acordada no outro quarto, me pegaria pela mão, levaria para a cama e ficaria fazendo carinho até eu adormecer porque eu tinha que "desligar de tudo, esvaziar a mente e dormir para descansar".
Hoje faz um ano de sobremesa de abacaxi pro café da manhã ao invés do tradicional pão com manteiga.
Hoje faz um ano das palavras mais lindas que eu podia ouvir de você quando resolvemos comer o pão ao chegar à escola.
Hoje faz um ano de você apoiado em pé na mesa e eu sentada no chão conversando na sala dos professores com a porta fechada porque ninguém queria trabalhar naquele sábado.
Hoje faz um ano de "dá um abraço aqui, meu bem. Boa viagem. Vai com Deus. Vai resolver sua vida e volta". Mas você não voltou...
E hoje faz um ano e quatro dias que você me disse que se algumas coisas dessem certo, você voltaria para o interior. E eu te respondi que eu precisava pensar em algo rápido pra você ficar mais porque, naquele momento, eu já não conseguia imaginar a minha vida sem você por perto. Fui obrigada a pensar nisso e te digo: não é nada fácil! Era muito mais legal e colorida com você por aqui...
Revivo nossa curta história sempre. Nos detalhes. E o que me resta, é agradecer. Obrigada. Sempre. Por tudo.
E me perdoa e me ajude a cumprir as promessas que te fiz. Elas não foram e não serão esquecidas. Sua passagem na minha vida e tudo o que você deixou em mim não foram em vão.
Eu te amo, meu biscoito. Vou te amar pra sempre!
E, como ontem, hoje, novamente, antes de dormir, eu vou procurar a estrela mais brilhante no céu e vou jogar um beijo. É pra você. Manda um beijo daí pra mim. E cuida de mim como você disse que faria. Especialmente hoje, cuida de mim.
Saudades eternas, Grandão. Eternas!

sábado, 10 de agosto de 2013



Emerson Medeiros, que Deus te guarde e te dê sua paz!
Hoje falei com uma amiga que, quando somos jovens, achamos que temos todo tempo do mundo pra fazer tudo que devemos fazer na vida e, por isso, muitas vezes, deixamos para amanhã coisas q...ue podíamos dizer ou fazer hoje. Eu agradeço a Deus pelo dia 17 de Agosto do ano passado. Nada ficou pra depois.
Eu te amo e ainda - e sempre! - estou com muitas saudades, meu amigo!
Me desculpe por ainda não ter cumprido todas as promessas que te fiz no dia 23 de Agosto. Mas prometo que continuo na luta pra te fazer muito orgulhoso de mim aí do céu, bem de pertinho das estrelas...

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Ensinamentos do Facebook - Parte I



Isso de "dar valor só quando perder" é mentira. Cada um sabe exatamente o que tem ao seu lado, mas ninguém acredita que um dia vai perder.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Seusseando!


Como diz a personagem do ator Zac Efron no filme "Um Homem de Sorte", meu filósofo favorito é o Dr. Seuss!



quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Mais uma de amor (e não tô falando do Lulu!)

"(...)Não podemos nos submeter ao destino.

O destino já fez seu trabalho de nos aproximar – agora ele pede nosso esforço. 

O destino depois nunca reconcilia ninguém. O destino depois só afasta. O destino depois transforma o tempo em resignação.

O destino depende que os dois se movimentem com todas as suas fraquezas. Venha, por favor."





Ai, Fabrício Carpinejar, seu lindo!!!!